sexta-feira, 22 de outubro de 2010





Se passo o dia, paro e escuto o vento
E ainda não posso entender
Como o improvável insiste em acontecer
Se ando sempre no mesmo caminho
E ainda me encontro com alguém
E vejo que não estou sozinho, eu sei
Se passa o dia, o tempo e conto as horas, e eu sem
Perceber, que estou parado vendo seu retrato, e não vou mais te,
Ver e vou tentando aceitar, as vezes fujo, corro de mim mesmo, canso e me esqueço
De luta, sabendo que não posso ser tão tolo assim quando me vejo já estou cantando
Solto minha voz e desabafo enfim.Se o telefone toca eu já sei mesmo que não é você
Se tudo que um dia me falou, eu vejo agora acontecer, se a saudade aperta e eu não tenho nada a fazer,se não apenas chorar.Não vou mais querer explicar, eu já sei
Alguém me soprou e falou,tudo sobre você, que ainda eu vou te ver.Eu quero deitar e sonhar outra vez,tocar, te ouvir, te sentir, e poder te dizer, como eu amo você
Tocar o meu violão e te ver, me pedindo pra viver.

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